quinta-feira, 4 de junho de 2009

Qual o valor que se dá ao toque?


Esses dias escutei essa pergunta e fiquei me questionando por horas a fio, "Qual o valor que se dá ao toque?", ou melhor... qual o verdadeiro valor que se dá ao toque? estamos cada vez mais proximos de todos e de tudo, de forma demasiada, grosseira e fria, estamos sendo multilados de tanta informação, e perdendo cada vez mais o valor do toque, o verdadeiro e unico contato; o fisico.
Talvez hoje você tenha mais contato fisico com um desconhecido atraves de um esbarrão na calçada do que com seu proprio irmão de sangue. Estamos tão submetidos e preguiçosos que conversamos com pais,filhos e irmãos do quarto ao lado, pela internet, ou ligamos pro outro lado do mundo e conversamos durantes horas com..."a voz" e nos sentimos mais... "preenchidos!?" Eu não me sinto mais ou menos preenchido com "a voz", "a voz" aconselha, ensina, briga mas não preenche, os textos e as palavras, aconselham, ensinam, brigam mas não preenche.
É um mundo protegido de atritos e cheio de reações indefesas, onde as pessoas vão se tornando mais frias em meio a uma vida quente, e que alguns valores antes tão pressionados, hoje são questianados ou já cairam por terra,a terra dos estereotipos.
"Desconhecidos se encontram através do esbarrão nas calçadas"

3 comentários:

  1. ficamos vazios sem encontros, sem pele, sem toque. a vida online proporciona uma serie de coisas legais, mas em contrapartida faz a gente abrir mao de conhecer - de fato - as pessoas que estao a nossa volta!! tive a sorte de conhecer vc, ainda bem! ;*

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  2. Rick, me emociona essas suas palavras! Gosto mt de toque. Gosto mt de tocar principalmente a quem amo. O toque esquenta, afaga, surpreende, questiona interiormente, acalma, sente, enfim...emociona

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  3. Rick, interessante demais esse seu texto, mais uma vez meus parabéns. Aproveitando o fio dessa meada vou te revelar algo:A primeira vez que conheci como é gostoso e cativante o toque foi justamente com a sua mãe,lembro como se fosse hoje, o primeiro abraço que ela me deu, um longo abraço apertado, caloroso e cheio de afago. Até então eu nunca tinha recebido um abraço daqueles e até fiquei sem jeito, por me faltar costume, ela até percebeu como fiquei envergonhada que comentou comigo. Daí em diante, tantos outros se sucederam: vovó Elzi, Gal, Dinho e etc... Quanto aconchego tenho recebido dessa sua família! Então, senti o quanto é cativante e necessário que comecei a imitá-la e agora saio abraçando todo mundo com quem me relaciono. Ah Rick, você tem toda razão quando diz que o contato físico é o único que nos preenche!
    Beijos meu querido afilhado do coração!

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