quarta-feira, 21 de abril de 2010

05:00 am




Deitado no chão do meu quarto, guitarra sobre o abdomen, mãos livres para seguir seu corpo e tocar a musica que quiser, eu não evito, eu deixo fluir, notas melancolicas, notas tristes, juntos com as notas minha mente voa, para o ceu, para o inferno, a grande indecisão de pra que lado irei, e pra que lado ja fui.
São 05:00 hrs da manhã e não consigo pregar os olhos, deveria estar comemorando o meu primeiro grau no jiu jitsu, mas as notas soam, e os pensamentos voam, talvez seja a primeira vez que deixo as mãos livres, pra tocar, pra conseguir escrever em primeira pessoa, quase como se tivesse vida propria, e pudesse narrar todos os fluidos sentimentos inerente a esse caos.
Quantas vezes me perguntarei se tomei a decisão certa? Não Sei. Cada linha passa a se entrelaçar com outra, e fica dificil perceber a proxima, seria o preço disso tudo simplismente desistir? Eu não sei. Muito provavelmente eu me arrependa pro resto da minha vida por ter voltado ao inferno, por ter aceitado dar a mão para quem ja esta pegando fogo, acho que o rei do inferno deve estar me odiando nesse momento, querer levar mais um de seus soldados alienados.
Curiosamente o chão não está frio, curiosamente não sinto muita coisa, seria eu o proximo a vagar sem rumo? Será que realmente conseguirei levar tudo isso sem antes pirar? Quanto mais eu falo, mais fico aliviado ou angustiado? O que sera que teriam feito no meu lugar? Será que teriam estendido a mão também? Sinceramente eu duvido.
Realmente não existe certo ou errado no âmbito geral das coisas. Mas existe o certo e errado dos homens e de cada um, de cada realidade. Como posso estar indo contra o que sempre achei ser o certo? Como posso ter estentido as mãos ao que sempre julguei inaceitavel? Ai eu me pergunto....É você que está doente ou serei eu? Eu não sei. So espero que a busca pela cura não acabe nos matando.
Os passaros ja começaram a cantar...

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